REVISTA CIENTÍFICA IPEDSS: A CIÊNCIA A FAVOR DA SAÚDE E SOCIEDADE

ISSN 2764-4006 Publicação online
DOI 1055703
Volume 1. Número 1.
Petrolina, 2021

TERAPIA ASSISTIDA POR CAVALO NA REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL DE INDIVÍDUOS COM AUTISMO

Elis Fernanda Araújo Lima de Oliveira¹, Karoliny Teixeira Santos² e Emmanuela Araújo Lima³

Endereço correspondente: Elis Fernanda Araújo Lima de Oliveira – Petrolina, PE – Brazil – E-mail: elisfernanda89@gmail.com

Submissão: 09 de Setembro, 2021 – Modificação: 23 de Setembro, 2021 – Aceito: 28 de Setembro, 2021

DOI: https://doi.org/10.55703/27644006010105

 

RESUMO

O objetivo desta pesquisa foi examinar os resultados da abordagem de equitação voltada a pessoas com autismo. Foi realizado um levantamento sistemático de literatura de ensaios clínicos randomizados publicados até novembro de 2017, sem limite de idioma, nas bases Bireme e Pubmed. Foram utilizados os descritores: “Equine-Assisted Therapy” OR “Equine Assisted Psychotherapy” OR “Equine-Assisted Psychotherapies” OR “Equine-AssistedTherapies” OR “Hippotherapies” OR “HorsebackRidingTherapies” OR “Equine-Assisted Psychotherapy” OR “Hippotherapy” OR “Horseback Riding Therapy” AND “Autistic Disorder”. Foram encontrados três trabalhos. A terapia alternativa com a utilização do cavalo apresentou resultados positivos para interação social e comunicação, sendo que todos os grupos experimentais mostraram melhora na socialização após a intervenção. Dois dos artigos, também destacaram maior desempenho de habilidades motoras. A terapia demonstra aplicabilidade quanto à reabilitação psicossocial e pode ser um recurso também utilizado para trabalhar habilidades sensório-motoras prejudicadas no indivíduo com o transtorno.

Palavras-chave: Terapia Assistida Por Cavalo; Transtorno do Espectro Autista; Reabilitação.

 

INTRODUÇÃO

De acordo com o conceito mais recente da Associação Americana de Psiquiatria, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) representa um grupo de alterações que aparecem entre 12 e 14 meses de idade e é caracterizado por prejuízos persistentes na comunicação e interação social, bem como, pela presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Em adição, o Manual de Diagnóstico Médico (1), estabelece que o TEA é uma condição neuropsiquiátrica que caracteriza-se por dificuldades de interação social, comunicação e linguagem. Neste sentido, acredita-se que o TEA associado ao Desenvolvimento Humano pode gerar limitações cognitivas, motoras e emocionais (2-4).

A Organização Mundial da Saúde (5) afirma que uma em cada 160 crianças, apresenta o TEA e a prevalência desse diagnóstico em países de baixa e média renda até agora é desconhecida. Desde o último censo, em 2010, o número de indivíduos com TEA, no Brasil, não foi quantificado, uma vez que, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não considerou o autismo na categoria de “deficiência mental permanente” (6). Apesar da escassez de dados nacionais, um inquérito epidemiológico em 2011, na cidade de Atibaia/SP, com 1.470 crianças entre 07 e 12 anos de idade, estimou uma prevalência próxima de 0,3% para o TEA (7).

Embora ainda não faça parte do diagnóstico formal, as habilidades de integração motora e sensório-motora já foram descritas como prejudicadas no TEA. Entre os problemas observados estão: má postura, alta taxa de hipotonia, apraxia motora, desequilíbrio e atraso da função motora grossa e fina (8,9).

Além disso, pessoas com esse transtorno podem apresentar prejuízos no comportamento cognitivo-motor no que diz respeito à capacidade perceptual, processamento viso-espacial, planejamento e sequenciamento motor (10). Também são observados déficits no desempenho de tarefas e relações sociais que podem estar associados a dificuldades de atenção e sobrecarga sensorial (11).

Existem diversas modalidades de intervenções que podem auxiliar no desenvolvimento de pessoas com TEA. Uma destas opções é a Equoterapia ou a TAC (Terapia Assistida por Cavalos) que usa atividades com o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar e envolve conhecimentos das áreas da saúde, educação e equitação e que busca o desenvolvimento psicológico, biológico e social das pessoas com necessidades especiais (12).

A utilização de tarefas equestres como recurso terapêutico vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas (13,14). Na literatura há evidências sobre intervenções com crianças com TEA em programas de Equoterapia que destacam melhorias em várias áreas do desenvolvimento como interação, comunicação, afetividade entre outras (14)

Além disso, a TAC também se mostra útil para o desenvolvimento de habilidades de comunicação e do comportamento social e cognitivos com outras pessoas, uma vez que, através das experiências com o animal, o praticante aprende a observar, interpretar a linguagem gestual, posturas, movimentos e a imitá-los (15). Além de poder favorecer o desenvolvimento do processamento sensorial auditivo, visual, tátil e sensório-motor dessas crianças (16).

Portanto, conclusões deste tipo são extremamente importantes no planejamento de novas abordagens de tratamento. Assim, o objetivo do presente estudo é examinar os resultados de intervenções psicossociais de ensaios clínicos randomizados controlados que utilizem a TAC dirigida a indivíduos com transtorno do espectro autista, mediante uma revisão sistemática de literatura.

MATERIAIS E MÉTODOS

Estratégia de pesquisa e seleção dos estudos

A pesquisa trata-se de um levantamento sistemático de artigos publicados até o mês de novembro de 2017 nas bases de dados disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde- Bireme e Pubmed, atendendo aos critérios estabelecidos pelo fluxograma descrito no PreferredReportingItems for SystematicReviewsand Meta-Analyses (Liberati et al, 2009). O uso das diretrizes visou aperfeiçoar a qualidade de apresentação dos resultados e proporcionar uma transparência substancial no processo de seleção dos artigos (Huttonet al, 2015).

Na condução do percurso metodológico foi realizado o levantamento sistemático de todas as publicações presentes nas bases de dados da Biblioteca Bireme (sem limite de data ou idioma). Foram utilizados os seguintes descritores: “Equine-AssistedTherapy” OR “EquineAssistedPsychotherapy” OR “Equine-AssistedPsychotherapies” OR “Equine-AssistedTherapies” OR “Hippotherapies” OR “HorsebackRidingTherapies” OR “Equine-AssistedPsychotherapy” OR “Hippotherapy” OR “HorsebackRidingTherapy” AND “AutisticDisorder”. No segundo momento os descritores empregados foram: “Animal assistedintervention” AND “autism”. Destaca-se que o operador booleano “AND” buscou restringir a seleção a resumos que apresentassem os dois termos simultaneamente.

A seleção das publicações foi realizada em três etapas: primeiro, buscou-se artigos em banco de dados, lendo os títulos e resumos; em segundo lugar, foram excluídas as obras por título ou resumo com base nos critérios de inclusão e exclusão; o terceiro e último passo foi analisar as obras elegíveis. 

Critérios de inclusão e exclusão dos estudos

Para a realização desta pesquisa foram utilizados como critérios de elegibilidade estudos onde fossem realizadas intervenções psicossociais num e que utilizassem a TAC como estratégia de terapêutica a indivíduos com TEA, publicados até a data do levantamento (novembro 2017), sem limite de tempo anterior, nem restrição de idioma.

Foram excluídos trabalhos que não atendessem aos critérios de inclusão acima descritos e que não fossem ensaios clínicos randomizados controlados, aqueles duplicados e com score no Downs and Black inferior à 14. Destaca-se, que estudos sem a descrição clara da metodologia também foram automaticamente excluídos.

Qualidade dos estudos

O critério de qualidade metodológica adotado para seleção dos trabalhos seguiu as recomendações reportadas na escala de “Downsand Black” (17). Este documento inclui 27 critérios distribuídos em 05 categorias: i) a forma de reportar os resultados, ii) a validade externa, iii) os vieses, iv) os fatores de confusão, e a v) potência do estudo (17).

A análise da qualidade dos estudos foi realizada por dois revisores independentes às cegas com o objetivo de atender os critérios de inclusão e exclusão. Não houve discrepância entre a escolha dos estudos.

Extração dos dados

Extraíram-se as informações dos estudos selecionados a partir de um instrumento protocolo de intervenção, grupos e resultados. Os dados foram apresentados de modo descritivo e categorizados mediante os desfechos avaliados pelos estudos incluídos neste trabalho. Uma vez que o perfil da amostra e as abordagens encontradas nos estudos foram heterogêneos, não foi possível realizar metanálise. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na pesquisa inicial no banco de dados foram identificados um total de 28 artigos. A análise do título e leitura dos resumos, com base nos critérios de inclusão e exclusão, restringiu esta pesquisa inicial a 10 artigos para serem analisados de forma mais criteriosa. Durante esta nova etapa, todos os trabalhos foram lidos integralmente e apenas três atenderam o critério de “ensaio clínico randomizado”. Com este resultado, foi possível realizar a análise de qualidade pela escala de classificação de Downs e Black (17) e todos se mantiveram com elegíveis para a revisão sistemática, obtendo resultados acima de 14 na escala. Todas estas informações estão contidas no fluxograma a seguir (figura 1).

Figura 1 Fluxograma do processo de seleção dos estudos segundo o PRISMA (Liberati et al, 2009).

Características da amostra da Terapia Assistida por Cavalos

As características das amostras nos estudos incluídos estão descritas na tabela 1, incluindo o nome do autor e ano de publicação, característica da amostra, idade dos participantes e critérios cognitivos.

Os estudos analisaram os efeitos da abordagem de equitação em crianças de 4 a 13 anos e apenas um dos trabalhos também incluiu adolescentes de até 15 anos. Todos os ensaios clínicos foram realizados nos Estados Unidos e foram encontrados em língua inglesa.

Em todos os estudos que utilizaram a TAC não foram impostos critérios cognitivos de exclusão relacionados por exemplo, ao coeficiente de inteligência (QI); Dois estudos restringiram a crianças com intervenções associadas de Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia e em outro estudo, sessões de Psicopedagogia e Fisioterapia. Na tabela 1 segue uma breve descrição sobre os estudos incluídos:

Tabela 1 Característica da Amostra dos estudos incluídos

Na tabela 2, observa-se que os trabalhos evidenciam que os estudos avaliados estudaram variáveis como o desempenho funcional cognitivo, marcha e aspectos psicossociais, buscando estudar o impacto destas intervenções na qualidade de vida das crianças com TEA.
Tabela 2 — Variável estudada nos Estudos Incluídos
As intervenções apresentaram protocolos diferenciados descritos na tabela 3. Dois estudos (18,19) apresentaram os mesmos resultados de tempo, frequência e duração.
Tabela 3 Característica do método dos estudos incluídos
Abaixo segue a tabela 4 com os resultados oriundos da TAC nos estudos encontrados. Dois estudos buscaram a intervenção para melhorar aspectos específicos do comportamento, enquanto que um estudo se debruçou em parâmetros motores. Em todos os artigos, o grupo controle passou por intervenções terapêuticas com equipe de reabilitação (Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicopegadogia e Fisioterapia).
Tabela 4 — Resultados encontrados

Estudos realizados (18, 19) que utilizaram a TAC observaram melhorias na socialização em mais de 80% da população amostral. Dos três trabalhos que utilizaram a TAC, um estudo (20) se debruçou mais especificamente sob aspectos da motricidade, porém de modo observacional descreveu a observância de comportamentos mais adaptativos no grupo experimental, após a intervenção com o cavalo. Os trabalhos realizados com o cavalo não avaliaram a motivação da criança em relação à terapia, mas um deles observou maior qualidade de vida no grupo controle (19).

Os achados de um estudo (18) com o uso do cavalo indicam uma diminuição significativa dos escores da Escala padronizada Perfil Sensorial t(experimental)= -7,29, p<.01,d=-0.59, enquanto que o grupo controle apresentou t(controle)= -1.77, p=.101. O domínio melhor pontuado na escala foi o que avaliou “Respostas Sociais” e “Busca Sensorial”. Tal fato serve de suporte à tese sustentada por alguns autores que o contato com animal pode contribuir na organização do processamento da criança com TEA, devido à exigência do movimento e de trocas posturais do corpo, além das experiências somato-sensoriais que são favorecidas pela psicomotriciade e equoterapia. que usou a TAC (20), avaliaram que o escore dos domínios “habilidades de socialização aumentou pós intervenção foi de 100% comparado ao aumento do grupo controle. Em relação às habilidades motoras e de comunicação, o escore positivo foi de aproximadamente 50% (20).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os trabalhos envolvendo a TAC apresentaram bons resultados em relação sobretudo a quesitos motores, sensoriais e de interação social. Entretanto, não foram encontrados estudos com amostra de indivíduos adultos.

Uma limitação desta revisão é que a mesma limitou sua busca às bases de dados da biblioteca Bireme. Em relação aos trabalhos encontrados, foi observado ausência de normatização dos protocolos de intervenção, bem como, possível heterogeneidade quanto ao perfil cognitivo dos participantes.

O valor amostral dos ensaios clínicos randomizados foi bastante reduzido. Em relação ao risco de viés, apesar de todos os autores realizarem o cegamento dos avaliadores, não esclareceram se o cegamento ocorreu na pré e na pós avaliação, ou em apenas uma destas etapas.

Os resultados indicam necessidade de mais pesquisas na área, sobretudo com a população brasileira. Além disso, recomenda-se que em revisões sistemáticas futuras, seja ampliado o escopo dos bancos de pesquisa e que ensaios clínicos randomizados sobre esta temática aumentem o seu tamanho amostral, a fim de conferir maior validade aos resultados e maior compromisso ético.

 

REFERÊNCIAS

1. AMERICA PSYCHIATRIC ASSOCIATION- APA. Manual de Diagnósticos Médicos: DSM-V. EUA, 2014.

2. CUNHA, E. Autiszo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. 2.ed. Rio de Janeiro: Wak, 2010.

3. ROSA NETO, F. et al. A Importância da avaliação motora em escolares: análise da confiabilidade da Escala de Desenvolvimento Motor. RevBrasCineantropom Desempenho Hum. Florianópolis, v.12, n.6, p. 422-427, 2010.

4. SOARES, A. M.; NETO, J. L. C. Avaliação do Comportamento Motor em Crianças com Transtorno do Espectro do Autismo: uma Revisão Sistemática. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v. 21, n. 3, p. 445-458, Jul.-Set., 2015, Marília, v. 21, n. 3, p. 445-458, Jul.-Set., 2015.

5. WHO-WORLD HEALTH ORGANIZATION. Disponível em: Link Acessado em novembro de 2016.

6. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Guia do censo 2010. Diponível em: link. Brasília-DF, 2010. Acessado em novembro de 2016.

7. PAULA, C.S.; RIBEIRO, S.H.; FOMBONNE, E.; MERCADANTE, M.T. Brief Report: Prevalence of Pervasive Developmental Disorder in Brazil: A Pilot Study. J Autism Dev Disord. 2011.

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