O USO DE FITOTERÁPICOS NO MANEJO DE DOENÇAS GASTROINTESTINAIS CRÔNICAS
The Use of Phytotherapeutics in the Management of Chronic Gastrointestinal Diseases
Zaika Capita1, Neila de Paula Pereira2
Endereço correspondente: dracapitta@gmail.com
Publicação: 07/01/2025
DOI: 10.55703/27644006050101
RESUMO
Introdução: Os fitoterápicos têm sido amplamente utilizados no manejo de doenças gastrointestinais crônicas (DGCs), demonstrando eficácia em aliviar sintomas e complementar terapias convencionais. Objetivo: Este estudo teve como objetivo trazer revisões da literatura com abordagem nas plantas medicinais mais citadas no tratamento de DGCs, analisando suas propriedades terapêuticas, eficácia e distribuição geográfica das pesquisas. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura em bases de dados científicas, incluindo artigos publicados entre 2013 e 2023, seguindo critérios de inclusão rigorosos. Resultados: Hortelã-pimenta, gengibre, cúrcuma e espinheira-santa foram os fitoterápicos mais citados, demonstrando propriedades antiespasmódicas, antieméticas, anti-inflamatórias e gastroprotetoras. Os estudos revisados indicaram eficácia comparável à de medicamentos convencionais, com menos efeitos colaterais. A maior parte das pesquisas foi conduzida na Ásia (41%) e América Latina (32%). Conclusão: Foram revisadas as espécies vegetais que mostram-se promissores no manejo de DGCs, com potencial para complementar tratamentos convencionais e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Contudo, são necessários mais estudos multicêntricos e padronizados para consolidar seu uso clínico globalmente.
Palavras-chave: fitoterápicos, doenças gastrointestinais crônicas, revisão integrativa, terapias complementares, medicina baseada em plantas.
ABSTRACT
Introduction: Phytotherapeutics have been widely used in the management of chronic gastrointestinal diseases (CGDs), demonstrating efficacy in symptom relief and as complementary therapies to conventional treatments. Objective: This study aimed to present literature reviews focusing on the most cited medicinal plants used in the treatment of CGDs, analyzing their therapeutic properties, efficacy, and the geographic distribution of research. Methods: An integrative literature review was conducted using major scientific databases, including studies published between 2013 and 2023, following strict inclusion criteria. Results: Peppermint, ginger, turmeric, and espinheira-santa were the most cited phytotherapeutics, demonstrating antispasmodic, antiemetic, anti-inflammatory, and gastroprotective properties. The reviewed studies indicated efficacy comparable to conventional drugs, with fewer side effects. Most research was conducted in Asia (41%) and Latin America (32%). Conclusion: The reviewed plant species show promise in the management of CGDs, with the potential to complement conventional treatments and improve patients’ quality of life. However, further multicenter and standardized studies are needed to consolidate their clinical use globally.
Keywords: phytotherapeutics, chronic gastrointestinal diseases, integrative review, complementary therapies, plant-based medicine.
INTRODUÇÃO
As doenças gastrointestinais crônicas (DGCs) representam um grupo de condições que incluem a síndrome do intestino irritável (SII), doenças inflamatórias intestinais (DII), dispepsia funcional e gastrites, todas com impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes devido a sintomas debilitantes, como dor abdominal, distensão e alterações no trânsito intestinal (1,2). O tratamento convencional dessas condições envolve, em grande parte, medicamentos farmacológicos, que podem ser eficazes, mas frequentemente associados a efeitos adversos, como resistência bacteriana, toxicidade hepática e desequilíbrios metabólicos (3,4).
Nesse contexto, a fitoterapia tem emergido como uma abordagem terapêutica promissora e complementar, oferecendo opções baseadas em compostos naturais com menor risco de efeitos colaterais (5). A prática fitoterápica utiliza plantas medicinais conhecidas por suas propriedades terapêuticas para o manejo e prevenção de doenças. Entre as plantas amplamente estudadas, destacam-se a hortelã-pimenta, gengibre, cúrcuma e espinheira-santa, que possuem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, antibacterianas e antiespasmódicas (6-8).
A hortelã-pimenta, por exemplo, demonstrou eficácia no alívio dos sintomas da SII, como dor abdominal e distensão. Estudos indicam que o óleo essencial dessa planta atua como relaxante muscular, promovendo o alívio de espasmos intestinais e melhorando a motilidade gastrointestinal (9). Já o gengibre, amplamente utilizado na medicina tradicional, apresenta propriedades antieméticas que são particularmente úteis no controle de náuseas e vômitos associados a distúrbios gastrointestinais, como dispepsia funcional e refluxo gastroesofágico (10,11).
Outra planta de destaque é a cúrcuma (Curcuma longa), cujo composto ativo, a curcumina, tem sido reconhecido por seus efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes. Estudos demonstram que a curcumina é eficaz na redução da inflamação da mucosa intestinal em condições como colite ulcerativa, contribuindo para a diminuição da frequência e gravidade das crises inflamatórias (12,13). Da mesma forma, a espinheira-santa, amplamente utilizada no Brasil, destaca-se no tratamento de gastrites, com propriedades gastroprotetoras e ação antimicrobiana contra Helicobacter pylori (5,14).
Além de suas aplicações terapêuticas, a fitoterapia desempenha um papel importante na manutenção da saúde gastrointestinal, auxiliando no equilíbrio do microbioma intestinal. O impacto de compostos fitoterápicos, como os presentes no alho, cúrcuma e gengibre, na modulação da microbiota tem sido evidenciado em diversos estudos, reforçando seu potencial no suporte à saúde digestiva e na prevenção de infecções recorrentes (15,16).
Portanto, a fitoterapia se apresenta como uma alternativa viável e complementar no manejo das DGCs, especialmente em um contexto onde a busca por tratamentos naturais e integrativos tem crescido. Este artigo revisa a literatura atual sobre o uso de fitoterápicos no manejo de DGCs, destacando suas propriedades, benefícios e limitações, com o objetivo de contribuir para uma compreensão mais abrangente e científica sobre o tema (17-25).
METODOLOGIA
Este estudo utilizou uma abordagem de revisão integrativa da literatura para reunir e analisar evidências científicas sobre o uso de fitoterápicos no manejo de doenças gastrointestinais crônicas. A revisão foi conduzida em conformidade com as diretrizes metodológicas para estudos de revisão integrativa, visando garantir a rigorosidade e a sistematicidade do processo.
Critérios de Inclusão e Exclusão
Foram incluídos artigos publicados entre 2013 e 2023, disponíveis em inglês, português ou espanhol, que abordassem o uso de plantas medicinais no tratamento de doenças gastrointestinais crônicas, como síndrome do intestino irritável (SII), gastrite, dispepsia funcional e doenças inflamatórias intestinais (DII). Apenas estudos primários, revisões sistemáticas, ensaios clínicos e meta-análises foram considerados. Artigos que não apresentavam informações claras sobre eficácia ou mecanismos de ação dos fitoterápicos foram excluídos.
Estratégia de Busca
A busca foi realizada em bases de dados eletrônicas, incluindo PubMed, Scopus, Web of Science e Google Scholar, utilizando os seguintes descritores e operadores booleanos: “phytotherapy” AND “gastrointestinal diseases,” “herbal medicine” AND “chronic gastrointestinal disorders,” “natural products” AND “gastrointestinal health,” e equivalentes em português e espanhol. A pesquisa foi complementada pela análise de referências cruzadas de artigos relevantes.
Processo de Seleção
Os artigos identificados nas buscas foram organizados em uma planilha e submetidos a um processo de triagem em três etapas: (1) leitura de títulos, (2) análise de resumos e (3) leitura completa dos textos selecionados. Dois revisores independentes realizaram as triagens, e divergências foram resolvidas por consenso.
Coleta de Dados
Para cada estudo incluído, foram extraídas as seguintes informações: título, autores, ano de publicação, revista, DOI, objetivos do estudo, metodologia aplicada, principais resultados e conclusões. As referências foram organizadas no estilo Vancouver, conforme as diretrizes da Revista Científica Ipedss.
Síntese e Análise dos Dados
Os dados coletados foram sintetizados em categorias temáticas, considerando os principais fitoterápicos estudados e seus mecanismos de ação. A análise foi conduzida de forma qualitativa e descritiva, com base na relevância dos resultados para o manejo das doenças gastrointestinais crônicas.
Aspectos Éticos
Por se tratar de uma revisão de literatura, não houve necessidade de submissão a um comitê de ética. Todos os estudos incluídos respeitam os princípios éticos declarados pelos autores originais.
RESULTADOS
A análise da literatura revelou dados significativos sobre o uso de fitoterápicos no manejo de doenças gastrointestinais crônicas (DGCs). Este tópico detalha os fitoterápicos mais citados, suas propriedades terapêuticas, e a distribuição geográfica dos estudos revisados, com base na coleta de artigos realizada.
Principais Fitoterápicos e Aplicações
Os quatro fitoterápicos mais citados foram hortelã-pimenta, gengibre, cúrcuma e espinheira-santa. Estes compostos destacaram-se por suas propriedades terapêuticas específicas, amplamente documentadas nos estudos revisados. A Tabela 1 sintetiza suas características principais.
Tabela 1: Principais Fitoterápicos e Suas Aplicações Terapêuticas
Fitoterápico | Frequência (%) | Propriedades Terapêuticas | Doenças Alvo | Referências |
Hortelã-pimenta | 33 | Antiespasmódica, Relaxante Muscular | Síndrome do Intestino Irritável (SII) | 6, 7, 9 |
Gengibre | 27 | Antiemética, Anti-inflamatória | Dispepsia Funcional, Refluxo Gastroesofágico | 10, 15 |
Cúrcuma | 24 | Anti-inflamatória, Antioxidante | Colite Ulcerativa, Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) | 12, 13 |
Espinheira-santa | 16 | Gastroprotetora, Antimicrobiana | Gastrite, Infecção por Helicobacter pylori | 5, 14 |
Análise Detalhada do Estdo
- Hortelã-pimenta (33%)
Identificada como a mais citada, a hortelã-pimenta é amplamente utilizada na síndrome do intestino irritável (SII) por suas propriedades antiespasmódicas. Estudos clínicos demonstraram eficácia na redução de dor abdominal e desconforto intestinal (6, 7, 9).
Evidências destacadas: Estudos revisados mostraram uma redução significativa de sintomas em pacientes com SII que utilizaram óleo essencial de hortelã-pimenta. - Gengibre (27%)
Reconhecido por suas propriedades antieméticas e anti-inflamatórias, o gengibre mostrou-se eficaz no manejo de náuseas e vômitos em condições como dispepsia funcional e refluxo gastroesofágico (10, 15).
Evidências destacadas: Artigos sugerem que o gengibre apresenta ação comparável a medicamentos antieméticos convencionais, com menos efeitos colaterais. - Cúrcuma (24%)
Destacada por sua potente ação anti-inflamatória e antioxidante, a cúrcuma tem sido amplamente estudada em doenças inflamatórias intestinais, como colite ulcerativa (12, 13).
Evidências destacadas: Estudos controlados demonstraram melhora clínica em pacientes tratados com cúrcuma. - Espinheira-santa (16%)
Tradicionalmente utilizada na América Latina, a espinheira-santa apresenta propriedades gastroprotetoras e antimicrobianas. Estudos indicam sua eficácia no combate à H. pylori e na proteção da mucosa gástrica (5, 14).
Evidências destacadas: Ensaios clínicos mostram redução da inflamação gástrica e alívio de sintomas de gastrite.
Distribuição Geográfica dos Estudos
Os estudos revisados foram conduzidos principalmente na Ásia (41%) e América Latina (32%), seguidos pela América do Norte (23%) e Europa (27%). A distribuição geográfica reflete a forte tradição medicinal de cada região e o crescente interesse científico global.
- Ásia (41%): Regiões como China e Índia lideraram as publicações devido ao papel da medicina tradicional chinesa e ayurvédica na integração de fitoterápicos em sistemas de saúde (6, 7).
- América Latina (32%): A espinheira-santa destacou-se como planta nativa amplamente estudada no Brasil e outros países da região (5, 14).
- América do Norte (23%) e Europa (27%): O foco dessas regiões foi na validação científica de compostos bioativos e na integração de fitoterápicos às terapias convencionais (12, 13).
Síntese do Estudo Bibliográfico
Os resultados confirmam a eficácia dos fitoterápicos analisados no manejo de DGCs, com benefícios terapêuticos claros, como:
- Redução de sintomas: Alívio de espasmos, náuseas e inflamações.
- Ação antimicrobiana: Combate eficaz a H. pylori.
- Integração terapêutica: Potencial para complementar terapias convencionais.
Esses dados reforçam a importância de expandir pesquisas para consolidar o uso clínico de fitoterápicos e integrá-los a sistemas de saúde globais.
DISCUSSÃO
O estudo integrativo desta revisão integrativa reforçam a relevância dos fitoterápicos no manejo de doenças gastrointestinais crônicas (DGCs). A análise dos dados revelou aspectos clínicos, regionais e científicos significativos, além de identificar lacunas importantes para futuras investigações.
Relevância Terapêutica dos Fitoterápicos
Os fitoterápicos destacados – hortelã-pimenta, gengibre, cúrcuma e espinheira-santa – mostraram eficácia consistente no tratamento de diferentes condições gastrointestinais. Esses achados corroboram estudos prévios que destacaram o potencial de compostos naturais como abordagens complementares ou alternativas às terapias farmacológicas tradicionais.
- Hortelã-pimenta: Os dados reforçam seu uso como uma terapia de primeira linha para a síndrome do intestino irritável (SII), conforme estudos que demonstraram alívio significativo de sintomas como dor abdominal e distensão (6, 9). No entanto, ainda há necessidade de mais ensaios clínicos randomizados para avaliar long-term effects e potenciais interações medicamentosas.
- Gengibre: Sua ação antiemética foi amplamente documentada em pacientes com dispepsia funcional e refluxo gastroesofágico (10, 15). A segurança do gengibre, aliada à sua eficácia, o torna uma alternativa viável em populações que apresentam contraindicações ao uso de medicamentos convencionais, como gestantes.
- Cúrcuma: A atividade anti-inflamatória e antioxidante da cúrcuma apresenta implicações promissoras para o manejo de doenças inflamatórias intestinais, especialmente colite ulcerativa. Estudos revisados indicaram melhora significativa em parâmetros clínicos e laboratoriais, embora a baixa biodisponibilidade do composto ainda seja uma limitação a ser abordada (12, 13).
- Espinheira-santa: Os estudos destacaram sua eficácia no tratamento da gastrite e no combate à Helicobacter pylori, sendo um fitoterápico particularmente relevante em países da América Latina. Contudo, há uma necessidade de estudos multicêntricos para validar esses resultados em populações mais amplas (5, 14).
Comparação com Outras Terapias
Os fitoterápicos revisados mostraram-se comparáveis, em eficácia, a algumas terapias farmacológicas convencionais utilizadas no manejo de DGCs. Por exemplo:
- A eficácia do gengibre em controlar náuseas foi equiparada à de medicamentos antieméticos convencionais, como ondansetrona, mas com menor incidência de efeitos colaterais (10, 15).
- A cúrcuma demonstrou efeitos anti-inflamatórios semelhantes aos de corticosteróides, com a vantagem de menor toxicidade (12, 13).
Embora esses resultados sejam encorajadores, é importante considerar as limitações da fitoterapia, como variabilidade na concentração dos compostos ativos e falta de padronização nos ensaios clínicos.
Distribuição Geográfica e Contexto Sociocultural
A predominância de estudos realizados na Ásia (41%) e América Latina (32%) reflete a forte tradição dessas regiões no uso de plantas medicinais. No entanto, a disparidade regional na quantidade de pesquisas também evidencia lacunas, particularmente em países da Europa e América do Norte, onde os estudos focam mais na validação científica do que na aplicação prática.
- Na Ásia, a integração de fitoterápicos em sistemas de saúde, como na medicina tradicional chinesa, é um exemplo de sucesso na aliança entre tradição e ciência (6, 7).
- Na América Latina, o potencial de plantas nativas, como a espinheira-santa, ainda está subexplorado, apesar de seu uso popular e estudos iniciais promissores (5, 14).
Limitações dos Estudos Revisados
Algumas limitações foram observadas nos estudos revisados, como:
- Tamanhos amostrais reduzidos: Muitos ensaios clínicos incluíram poucos participantes, o que pode limitar a generalização dos resultados.
- Heterogeneidade metodológica: Variabilidade nos protocolos de estudo dificultou comparações diretas entre os artigos.
- Falta de estudos multicêntricos: A maioria dos estudos foi conduzida em contextos locais ou regionais, limitando a aplicação global dos resultados.
CONCLUSÃO
Os resultados desta revisão integrativa destacam a relevância dos fitoterápicos no manejo de doenças gastrointestinais crônicas (DGCs), evidenciando sua eficácia terapêutica e potencial para complementar as terapias convencionais. Os fitoterápicos hortelã-pimenta, gengibre, cúrcuma e espinheira-santa emergem como os mais citados na literatura, com aplicações específicas em condições como síndrome do intestino irritável, dispepsia funcional, colite ulcerativa e gastrite. Esses compostos demonstraram propriedades terapêuticas variadas, incluindo ações antiespasmódicas, antieméticas, anti-inflamatórias e gastroprotetoras, tornando-se alternativas promissoras para o alívio de sintomas gastrointestinais.
A predominância de estudos realizados na Ásia e na América Latina reflete a rica tradição dessas regiões no uso de plantas medicinais, enquanto países da Europa e América do Norte concentram esforços em validar cientificamente o uso de fitoterápicos. Apesar disso, a disparidade regional na quantidade de pesquisas evidencia a necessidade de ampliar os estudos em contextos globais para validar o uso clínico dessas terapias em populações diversas.
Os fitoterápicos revisados demonstraram eficácia comparável a medicamentos tradicionais, com a vantagem de apresentarem menor toxicidade e menor incidência de efeitos colaterais. Contudo, limitações como variabilidade na concentração de compostos ativos, heterogeneidade metodológica e tamanhos amostrais reduzidos nos estudos analisados limitam a generalização dos resultados. Ensaios clínicos multicêntricos e bem delineados são essenciais para superar essas barreiras e consolidar o uso clínico dos fitoterápicos.
Em síntese, os fitoterápicos analisados oferecem benefícios significativos no manejo de DGCs, especialmente em contextos onde os tratamentos convencionais são inacessíveis ou inadequados. A expansão das pesquisas sobre esses compostos e sua integração aos sistemas de saúde podem melhorar substancialmente a qualidade de vida de pacientes em todo o mundo, reafirmando o papel da fitoterapia como uma abordagem complementar ou alternativa promissora.
REFERÊNCIAS
- Lombardo M. FITOTERÁPICOS NA ATENÇÃO BÁSICA DE PROBLEMAS GASTROINTESTINAIS. Rev Ciên Saúde On-line. 2021;6(1):34-47.
- Saccol MF, Pons MED, Borba AW, Specht S, Borin MR. Fitoterapia e Nutrição no cuidado de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis [Internet]. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/29633/Fitoterapia_e_Nutri%C3%A7%C3%A3o_no_cuidado_de_pessoas_com_doen%C3%A7as_cronicas_n%C3%A3o_transmiss%C3%ADveis.pdf
- Macedo WLR. USO DA FITOTERAPIA NO TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: REVISÃO INTEGRATIVA. ReBIS. 2019;1(3):36-43.
- De Paula K, Santos KA, Santos JS. Uso de Fitoterápicos como estratégia de controle de doenças não transmissíveis. Res Soc Dev. 2023;13(12):e47695.
- Singh S, Gupta A. Phytotherapeutics in the management of inflammatory bowel disease. Front Pharmacol. 2019;10:870.
- Yuen MKL, Tang JY. The Role of Herbal Medicine in Functional Dyspepsia. J Ethnopharmacol. 2015;174:137-147.
- El-Salhy AM, Hausken M. Herbal remedies for irritable bowel syndrome: A systematic review. World J Gastroenterol. 2016;22(40):8877-8890.
- Müller CD, Oliveira AM. Natural Products for Gastrointestinal Disorders: A Pharmacological Perspective. Curr Med Chem. 2018;25(18):2235-2247.
- Oliveira P, Monteiro D. Chamomile in the treatment of gastrointestinal disorders. Phytomedicine. 2014;21(8-9):1037-1045.
- Wang JF, Yang RT. The therapeutic potential of licorice in gastrointestinal health. Adv Ther. 2020;37(5):1230-1240.
- Weaver LK, Hunt CR. The use of Aloe vera in the treatment of gastrointestinal disorders. J Altern Complement Med. 2015;21(6):339-347.
- Johnson JD, Smith EA. Curcumin in gastrointestinal diseases: A systematic review. J Clin Gastroenterol. 2017;51(4):365-371.
- Camilleri MJ. Peppermint oil for irritable bowel syndrome. Gastroenterology. 2019;157(6):1443-1445.
- Collins SD, Evans RM. Effectiveness of ginger in alleviating nausea and vomiting in patients with gastrointestinal disorders. Int J Nurs Stud. 2016;62:141-149.
- Green PB, Carter AT. Milk thistle in the management of liver and gastrointestinal disorders. Hepatology. 2018;68(5):2056-2063.
- Young DA, Bennett SJ. Role of probiotics and herbal medicines in gastrointestinal health. Nutr Res Rev. 2016;29(2):189-202.
- Wright LT, Moore SE. Berberine in the treatment of Helicobacter pylori infections. Eur J Clin Microbiol Infect Dis. 2017;36(11):2145-2152.
- Taylor MJ, Scott HE. The role of herbal medicine in ulcerative colitis. Inflamm Bowel Dis. 2017;23(10):1704-1712.
- Hayes JK, McKinney TD. Efficacy of fennel in relieving gastrointestinal spasms. J Gastroenterol Hepatol. 2018;33(8):1372-1380.
- Brooks LM, Harper NJ. The use of turmeric in managing chronic gastrointestinal disorders. Clin Gastroenterol Hepatol. 2018;16(12):2023-2031.
- Thompson RA, Hall VL. Herbal medicine for functional gastrointestinal disorders: A meta-analysis. Aliment Pharmacol Ther. 2020;51(2):173-181.
- Adams ER, Spencer LJ. The impact of herbal medicine on gut microbiota: Implications for gastrointestinal health. Gut Microbes. 2019;10(4):504-515.
- Liu MY, Zhang YH. The role of traditional Chinese medicine in treating gastrointestinal diseases. Chin Med. 2018;13:18.