REVISTA CIENTÍFICA IPEDSS: A CIÊNCIA A FAVOR DA SAÚDE E SOCIEDADE

ISSN 2764-4006

DOI 1055703

Volume 2. Número 3. 

Petrolina, 2022.

 

O APRENDIZADO NA ANATOMIA – UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES

Sérgio Murta Maciel1, Rafael Arantes Soares2, Thainara Dorigheto Fernandes3 e Eduardo Garcia Coelho4

Endereço correspondente: Sérgio Murta Maciel – Juiz de Fora, MG – Brazil – E-mail: murtamaciel@yahoo.com.br

Submissão: 11 de Setembro, 2022 – Modificação: 13 de Setembro, 2022 – Aceito: 16 de Setembro, 2022

DOI: https://doi.org/10.55703/27644006020301

 

RESUMO

O ensino da Anatomia tem passado por transformações positivas e os estudantes precisam participar ativamente deste processo. O estudo teve como objetivo analisar, através de um instrumento estruturado, a percepção dos alunos quanto ao aprendizado da anatomia. Foi aplicado um questionário estruturado a 222 alunos da área de saúde em duas instituições de ensino de Juiz de Fora- MG. Os alunos estavam principalmente na faixa etária de 18-19 anos (42%); eram confiantes quanto ao em uso da anatomia na prática clínica (80%); usavam como material de estudo principalmente o livro-texto (86%) e com isso se sentiam mais preparados para a futura prática clínica; estavam satisfeitos com o curso de Anatomia (70%). Os entrevistados atribuíram uma boa qualidade ao ensino, sentiam a necessidade de frequentar laboratório e acreditavam-se preparados para aplicar os conhecimentos anatômicos na vida profissional.

Palavras-chave: Ensino de Anatomia; Educação Médica; Métodos de estudo em anatomia.

 

INTRODUÇÃO

A complexidade desafiadora da anatomia humana e sua importância fundamental às subáreas da grande área da saúde fazem com que esta ciência seja o maior destaque dentre as mais antigas ciências médicas (1-6).

O estudo da anatomia, mesmo estando intimamente ligado à memorização de nomes de estruturas, deve sempre ser relacionado a um contato precoce e necessário com a realidade profissional, possibilitando uma visão sobre a aplicação de conhecimentos teórico-práticos em sua vida após a graduação (7,6). Collipal (8) ressalta que o estudo da estrutura e funções do corpo humano desperta uma curiosidade ímpar e chama nossa atenção para que se lance mão de métodos de ensino e de aprendizagem renovados, desafiadores e eficazes, tornando imprescindível a existência de um vínculo estreito entre mestres e alunos, entre conteúdo e método, como também defende Montes (9).

O estudo anatômico não pode se resumir à dissecação de peças cadavéricas, ou à memorização e identificação de estruturas, segundo Jones (10). É imprescindível, que em uma abordagem moderna e dinâmica desta disciplina, adote-se a contextualização, e sobretudo, as aplicações clínicas do que se estuda (11). Reis (12) relatou que para a maioria dos estudantes entrevistados em sua pesquisa, o entendimento da Anatomia é imprescindível para a aquisição de conhecimentos clínicos, mesmo que os alunos não tenham tido ainda o contato com a clínica.

Compreender essa ligação da anatomia enquanto ciência com o futuro profissional e torná-la concreta, factível é um desafio dos professores. Novas metodologias dinâmicas e tecnologias vêm sendo empregadas neste sentido (6). Penha (5) descreve essas novas ferramentas como os e-learning, áudios, vídeos, jogos e realidade tridimensional e como sua utilização têm sido empregadas para complementar o ensino da Anatomia.

De acordo com Collipal (8) novas tendências educacionais em anatomia vêm ganhando força, motivadas por diversos fatores como a dificuldade de obtenção de peças cadavéricas, a excelente qualidade de peças anatômicas sintéticas existente no mercado e os altos custos de preparo e manutenção de um laboratório de anatomia em que se utilizam cadáveres.

Corrêa (13) defende a incorporação da ultrassonografia e exames de imagem às aulas de Anatomia, para uma maior vivência clínica precoce, assim como imagens em 3D (anatomia computacional). Os vídeos e os softwares específicos de anatomia constituem outras importantes ferramentas disponíveis no apoio ao ensino do corpo humano nas faculdades e universidades (3,4). As peças anatômicas artificiais também constituem uma realidade irreversível e prática, e estão amplamente sendo utilizadas, cada vez mais, nas instituições de ensino superior com cursos da Área de Saúde (2).

Penha (5), contudo, levanta dúvidas pungentes que se edificam sobre a eficácia desses métodos de ensino em detrimento ao uso de cadáveres, assim como Inzunza (14) questiona como o aluno vê seu aprendizado ao usar esses modelos artificiais, e ainda indaga qual o impacto dessa ferramenta no processo de ensino e aprendizagem em uma escola médica.

De posse do conhecimento de modernas técnicas didáticas, o professor de Anatomia consegue desenvolver uma das faces mais importantes do processo ensino-aprendizado: a motivação de seus alunos para um estudo contextualizado, trazendo a realidade do estudante parava sala de aula, e ainda sempre aplicar à futura prática clínica, o conteúdo abordado (11).

Isso posto, surgiu o objetivo deste estudo: avaliar a percepção dos alunos, que em sua jornada nos laboratórios de anatomia, quanto ao estudo dessa ciência. Objetivamos então, responder às perguntas: Qual é o material didático predileto desses estudantes? Qual a frequência com que eles estudam anatomia? O que é o aprendizado de Anatomia para eles? Qual método de ensino facilita o processo? Eles se sentem aptos à aplicar a anatomia na futura profissão?

METODOLOGIA

A pesquisa tratou-se de um estudo transversal, no qual foram avaliados dados de um questionário estruturado (do tipo Survey) composto por questões fechadas, previamente estabelecidas, capazes de identificar a avaliação dos estudantes. O instrumento foi aplicado em 222 alunos dos cursos de saúde de duas faculdades de Juiz de Fora. Os parâmetros foram baseados em um roteiro sistematizado, considerando as variáveis demográficas: sexo; idade; estado civil e a qual curso pertencia o entrevistado, além da própria relação temporal com o ensino prático da anatomia. Questionou-se quais materiais didáticos foram utilizados pelos acadêmicos no seu estudo anatômico; quais os métodos que facilitam o modelo de ensino-aprendizagem em anatomia; quais suas opiniões sobre esses métodos; que fatores dificultam o processo do aprender anatomia; como estava sua confiança acerca do emprego de seu conhecimento anatômico.

Os 222 questionários foram respondidos por alunos dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina e Odontologia, que estavam cursando ou que já haviam cursado a disciplina de Anatomia.

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora–SUPREMA sob o protocolo número 3.450.088.

Os questionários foram aplicados entre agosto de 2019 e dezembro de 2019. Os dados foram tabulados em planilha de Excel, versão 16.0, e processados utilizando o programa SPSS, versão 20.0 (Chicago, IL, USA). Os testes estatísticos aplicados foram: o Qui-quadrado e o teste t” de Student. A significância estatística foi estabelecida em P <0,05.

RESULTADOS

Do universo de entrevistados, 76% eram do sexo feminino e os 24% restantes, do masculino (os percentuais foram arredondados para a grandeza mais próxima por questão de simplificação). Cerca de 42% (n=94) se encontravam na faixa etária de 18 e 19 anos; 105(47%) tinham entre 20 e 24 anos e 10 alunos, (4,5%) tinham 25 anos ou mais. Os demais restantes tinham completos 17 anos. Os estudantes de odontologia formaram a maioria dos participantes, n=83(37,5%); os de medicina constituíram 32% (n=71), ao passo que os 27 alunos de enfermagem constituíram 12%, os de fisioterapia 23(10,5%) e os de farmácia 8%(n=18).

Quando instados a apontar quais os “Fatores que dificultam o aprendizado da anatomia”, 82%(n=185) citaram o grande número de estruturas e nomes para memorizar enquanto 15% (n=37) disseram que as aulas somente expositivas eram um fator dificultador.

Ao atribuir um conceito (entre excelente, bom, regular e ruim) ao seu aprendizado de anatomia 103 alunos (48,5%) consideraram bom o curso; 83 (37%) classificaram com excelente; 36 (16%) regular e apenas 1 (cerca de 0,5%) qualificou como ruim. Porém, 178 (80%) acadêmicos reportaram confiança referente ao aprendizado alcançado, ou seja, estão seguros no embasamento anatômico que tiveram para a prática clínica, ao passo que 44 (20%) desses alunos, não têm a mesma confiança.

Ressalta-se também que 72% (n=158) disseram que encontraram facilidade na aplicação clínica dos conhecimentos adquiridos, enquanto 33(15%) não se consideraram aptos a fazer essa correlação, e 13%(n=31) se mostraram com relativa facilidade nesta tarefa.

O Gráfico 1 mostra os materiais didáticos- que não fossem peças cadavéricas- mais utilizado no estudo de anatomia, os alunos podiam selecionar mais de uma opção de resposta no questionário aplicado. Alguns destaques foram evidentes como: Livros-texto com 86% e slides do Professor com 80%, sendo os materiais didáticos mais utilizados pelos alunos.

Gráfico 1 Material didático que mais foi utilizado.

Fonte: Autoria, 2022.
Quantizando em forma de conceitos, de 0 a 10, de maneira crescente e proporcional à satisfação com o estudo, os acadêmicos atribuíram as notas constantes no Gráfico 2. As notas 8 e 9 foram as mais recorrentes com mais de 42% de atribuição. A nota 10 prevaleceu em quase 30% dos casos.
Gráfico 2 Conceito atribuído ao aprendizado de Anatomia.
Fonte: Autoria, 2022.
Os alunos gostavam mais de aulas práticas e expositivas (quase 90% em ambos os casos) do que nas contextualizações e aplicações clínicas do tópico estudado ressaltadas pelo professor. Esses dois incrementos didáticos foram apontados, respectivamente, por 43% e 67% dos alunos como determinantes para uma boa prática profissional. (Gráfico 3)
Gráfico 3 Métodos de estudo que facilitam a conexão da Anatomia com a profissão.
Fonte: Autoria, 2022.

Os dados foram tabulados, e passaram por tratamento estatístico para que se aferisse a confiabilidade e significância. Foram realizados dois cruzamentos, como se segue, entre as variáveis:

  • Dificuldade de aplicação do conhecimento na prática X Frequência de utilização do laboratório em horário extra às aulas práticas (também conservamos aqui os valores com os arredondamentos para a grandeza mais próxima) (Tabela 1);
  • Métodos de eleição do aluno no processo ensino-aprendizagem em anatomia x Segurança para a aplicação clínica dos conhecimentos (Gráfico 4).

O primeiro cruzamento mostrou-se estatisticamente significativo (p=0,041). Ficando evidente que dos 44,0% do universo de alunos relatou o hábito de estudar no laboratório pelo menos uma vez por semana. E todos esses estudantes se sentiam confiantes em aplicar na clínica o conhecimento adquirido no curso de Anatomia. Dos entrevistados que disseram nunca frequentar o laboratório anatômico em horário extra, no total de 12% (n=27), todos reportaram sua insegurança em relacionar anatomia e prática profissional.

Tabela 1Correlação entre as variáveis: Frequência ao laboratório em horário extra X confiança do aluno na aplicação da anatomia na prática clínica (p= 0,041).

Fonte: Autoria, 2022.

O Gráfico 4 mostra a associação estatística entre as respostas referentes aos métodos escolhidos pelo aluno no processo ensino-aprendizagem em anatomia X sua segurança na aplicação clínica dos conhecimentos anatômicos. O resultado não foi estatisticamente significativo (p=0,08). Porém, é possível observar que os estudantes que usavam mais o livro-texto reportaram uma possível maior segurança nesta ligação anatomia-clínica (93% do universo dos que selecionaram esse método de estudo).

 

Gráfico 4 Percentuais referentes aos métodos escolhidos pelo aluno no processo ensino- aprendizagem em anatomia X segurança na aplicação clínica dos conhecimentos.

Fonte: Autoria, 2022.

 

DISCUSSÃO

A anatomia pode inspirar dificuldades no seu estudo e somado ao ingresso do aluno no ensino universitário com a pouca idade pode haver a exacerbação desse fato, como ficou notório nesta pesquisa em que quase metade dos 222 entrevistados tinha idade menor ou igual a 20 anos (42%). Essa faixa etária é dominante em pesquisas semelhantes (15,16).

Em um ensino moderno de Anatomia, além dos tradicionais livros-texto, atlas e das aulas expositivas, cada vez mais outras tecnologias (4,17) e estratégias (6,18) vêm sendo empregadas nesse sentido. As contextualizações e aplicações clínicas cada vez mais ganham força como ferramentas pedagógicas em Anatomia, embora, na pesquisa presente apenas 43% dos entrevistados reconheceram as primeiras iniciativas como “facilitadoras do processo de estudo”, enquanto 67% defendiam as aplicações clínicas como essenciais no processo. O trabalho de Reis (12) corrobora essa estatística mostrando a percepção de seus estudantes quanto à importância da ciência anatômica na aquisição de conhecimentos clínicos.

Quando associamos a variável “segurança na aplicação clínica da Anatomia” aos métodos de estudo de eleição do aluno, vemos que apesar de essa correlação não se apresentar estatisticamente significativa (p=0,08) é notória a associação de um sentimento de maior segurança, nos alunos que reportaram estudar pelo livro-texto. No entanto, um fator preocupante se mostra na escolha de 80% do público alvo da pesquisa em estudar por slides fornecidos pelo professor. Também convida à reflexão o fato que deste universo, mais de 70% ainda reportavam não apresentar dificuldades de aplicação dos conhecimentos. Martinelli (16) corrobora tais dados, pois mostrou que entre 50 e 75 % dos alunos envolvidos em sua pesquisa defendiam que os professores trabalhassem com a utilização de slides como forma de fixação do conteúdo.

Resultado diferente dos acima discutidos foi obtido por Reis (12) que mostrou uma preferência por slides, compartilhada por aproximadamente 37% de seu público pesquisado. No entanto, o autor afirma que quase 50% dos entrevistados declararam nunca haver recorrido a um artigo científico sobre Anatomia (6).

Quanto à qualificação do curso de Anatomia pelos entrevistados, mais de 70% dos alunos atribuíram notas 10, 9 e 8, denotando sua satisfação com o conteúdo estudado. E embora, Venâncio (4) corrobore com esse achado em sua pesquisa, essa boa avaliação do estudo da Anatomia vai em direção oposta ao que constatou Reis (12).

No presente trabalho o material sintético foi o de eleição de 67% dos estudantes. Costa (17) explica que muito dessa predileção por modelos anatômicos artificiais se deva ao impacto negativo que o cadáver pode causar nos alunos em um laboratório de anatomia. Questão também sustentada por Biswas (19) e Jones (10), que ainda complementam que a ação agressiva dos meios de conservação dos cadáveres às vias respiratórias. E Camilo (20) defende a incorporação precoce de imagens radiológicas no ensino da disciplina em questão possa funcionar como um estímulo aos estudantes.

Mais uma vez torna-se evidente a grande importância prática na Anatomia, segundo Maciel (6) seja com peças artificiais ou cadavéricas. Essa relevância é explicitada neste trabalho, que teve em torno de 90% de seu público-alvo se referindo às aulas práticas como fundamentais para solidificar uma futura atuação profissional.

Salbergo (7) e Sturges (21) discutem a frequência ao laboratório de anatomia, uma vez que a carga horária do curso não consegue prover o tempo suficiente para este contato. A utilização do espaço do laboratório anatômico fora dos horários de aula é portanto, imperiosa. Mas somente 44% dos nossos entrevistados reportaram a utilização deste espaço pelo menos 1 vez por semana. Em contrapartida, 12,5% do escopo da pesquisa relataram nunca haver frequentado o laboratório em horário extra às aulas.

Quando associamos a frequência ao laboratório de anatomia com a segurança em empregar os conhecimentos anatômicos em uma futura prática profissional, a significância estatística foi marcante (p= 0,041). Entre os 97 alunos que, pelo menos 1 vez por semana, estudavam em tempo extra no anatômico, todos reportaram confiança na aplicação clínica do que foi estudado.

E dos 27 entrevistados que nunca frequentavam a sala de aula de Anatomia prática, nos horários livres, 100% se sentiam inseguros com a prática profissional, no que tange à face de anatomia aplicada. No entanto, Martinelli (16) alerta em seu estudo que, pelo fato de a Anatomia ser ministrada no primeiro ano da graduação, com uma quantidade muitas vezes excessiva de material irrelevante para determinado curso, pode não permitir que o aluno compreenda a importância das estruturas anatômicas estudadas em sua futura prática profissional.

Nesta direção, a presente pesquisa pretende contribuir para o diagnóstico quanto ao pensamento dos estudantes acerca do estudo/aprendizagem em anatomia, desnudando seus anseios e perspectivas de estudo. Assim como reforça a utilização de ferramentas como as aplicações clínicas, aproximando o estudante da prática.

CONCLUSÃO

As aplicações clínicas, assim como diversas tecnologias vêm sendo incorporadas à didática e metodologia de ensino em anatomia, tornando seu estudo moderno, e mais interessante. Porém, a participação dos estudantes- atores de extrema importância no processo- tornará ainda mais dinâmica sua consolidação.

Ao que nos parece, é grande a confiança dos alunos quanto ao que foi aprendido em seu curso de anatomia. Da mesma forma, em sua maioria, eles não reportam dificuldade em aplicar na clínica o que vivenciam na disciplina. Tanto maior essa confiança, quanto maior sua frequência de estudos no laboratório.

Os alunos, de uma maneira geral, usam em grande escala o livro-texto e o Atlas anatômico, mas ainda se prendem muito aos resumidos slides das aulas.

O aprendizado na Anatomia é significativamente bom, e segundo nossos entrevistados, lhes proporcionará um acréscimo positivo na segurança necessária, em sua prática clínica.

Salienta-se, por fim, que outras investigações e discussões se fazem necessárias nesse sentido para que se estude, se entenda e se desenvolva mais e mais ferramentas e técnicas pedagógicas que logrem preservar a importância da anatomia na formação dos cursos da área de saúde.

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O aprendizado na anatomia – um estudo sobre a percepção dos estudantes