CONHECIMENTO POPULAR SOBRE O USO DA MACONHA, SEUS EFEITOS E SEU POTENCIAL MEDICINAL
Maria Amanda Souto Serafim1, Sandro Rostelato Ferreira2, Beatriz Gulli Bidoia3 e Ednilse Leme4
Endereço correspondente: sandrorostelato@yahoo.com.br
Submissão: 06 de Abril, 2023 – Modificação: 04 de Maio, 2023 – Aceito: 29 de Junho, 2023
DOI: https://doi.org/10.55703/27644006030101
RESUMO
Cannabis sativa vem sendo utilizada para inúmeros fins, tanto medicinais, como recreativos. Possui determinados compostos ativos quimicamente denominados canabinoides, mas que também, gera muita discussão sobre o assunto pelo fato do conhecimento popular ser vasto a respeito de seus efeitos negativos. O objetivo foi verificar o conhecimento popular sobre os aspectos medicinais da maconha (Cannabis sativa) em voluntários do município de Sorocaba/SP. Para atingir o objetivo desse estudo foi realizada uma pesquisa quantitativa observacional, através da aplicação de um questionário sobre voluntários residentes do município de Sorocaba/SP. Participaram do estudo 100 indivíduos, dos quais a maioria relatou ser favorável a utilização da Cannabis medicinal (72%), desta forma, tivemos uma minoria (28%) no total de participantes desfavoráveis à utilização da planta para fins medicinais. Conclui-se aqui a necessidade de discussões sociais sobre o tema, além de uma maior representatividade em meios de comunicação, sobre os benéficos vinculado à erva. Por fim, é vital a implementação de políticas públicas, produzindo conhecimento sobre o uso medicinal da planta
Palavras-chave: Marijuana; Senso comum; Dependência química.
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas a ciência começou a realizar avanços significativos envolvendo uma planta conhecida pela humanidade a milênios, a Cannabis sativa (1). Talvez, dentre todas as espécies de plantas nenhuma outra domesticada pelo ser humano, tenha sua versatilidade (2). Conhecida popularmente no Brasil como maconha, a Cannabis sativa é uma planta herbácea das Canabiaceas (Cannabaceae), apesar de seus inúmeros potenciais terapêuticos, apresenta também especialidades psicotrópicas (3).
Os primeiros relatos sobre o uso da Cannabis sativa datam antes mesmo da Era Cristã, na China, a aproximadamente 2.700 anos a.C., como medicação de diversas condições médicas, como malária, tuberculose, constipação intestinal, entre outras. Sabe-se também que a maconha vem sendo utilizada para a melhora de sintomas psiquiátricos há muitos anos. Existem relatos que há mais de 1.000 anos a.C. na Índia, seu uso foi descrito como tranquilizante e hipnótico no tratamento de doenças mentais, como a ansiedade e histeria (4).
Há milhares de anos a Cannabis sativa vem sendo utilizada para inúmeros fins, tanto medicinais, como recreativos. Ela possui determinados compostos ativos quimicamente denominados canabinóides (5). Os principais componentes da planta foram isolados no início da década de 60, destacaram-se o canabidiol (CBD) e o tetrahidrocanabidiol (THC). Ficam cada vez mais em evidência os efeitos medicinais possíveis do canabidiol, aumentando o interesse no composto presente na planta (6).
Atualmente, o uso medicinal da maconha vem sendo alvo de diversas discussões, principalmente após uma liminar que a justiça brasileira concedeu para importação de um medicamento derivado da maconha, onde o mesmo apresentou excelente eficácia no bloqueio de convulsões em uma criança (7).
Apesar da imagem negativa da planta, a realização de pesquisas não acompanhou o mesmo desenvolvimento das áreas nas quais ela se insere. Assim, o conhecimento sobre a planta, de forma geral, era baseado em notícias e pesquisas de bases questionáveis, com caráter parcial baseado no senso comum e em testemunhos duvidosos. Somente no século XXI, que começaram investimentos em pesquisas com a planta para retomar e avançar cientificamente nas pesquisas (8).
Barbosa (9) realizou uma análise em como o uso medicinal da maconha tem sido viabilizado em países que não possuem regulamentação ao seu acesso, e concluiu que os avanços alcançados pela organização civil, ativismo e mobilização social tem propiciado a produção de conhecimento e que a não regulamentação de seu uso medicinal impossibilita o acesso democrático ao tratamento, permitindo a manutenção de problemas estruturais e fragilidade frente às mudanças políticas ou de governo.
Sobretudo, há uma representação social sobre o uso da maconha, e que trazem significados resultantes da interação entre o senso comum e o conhecimento erudito, na qual existe uma relação de influência mútua e permanente entre estes dois universos, resultando numa diversidade de significados que circulam através dos meios de comunicação formais e informais, assimilados e reelaborados socialmente (10).
Baseado nesse contexto, o presente trabalho objetivou a identificar o conhecimento de uma população local sobre os aspectos medicinais da maconha e sua representação social.
MÉTODOS
O estudo se trata de uma pesquisa quantitativa observacional. Foi elaborado, pelos autores, um questionário para ser aplicado em voluntários, de forma anônima e não-obrigatória, contendo perguntas para identificar o gênero, escolaridade e os conhecimentos sobre os efeitos da maconha, os favoráveis e os desfavoráveis sobre seu uso. A amostra para este estudo foi de 100 participantes de ambos os gêneros, sendo usados como critérios de exclusão os indivíduos menores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada em praças públicas, shoppings, pontos de ônibus e parques dentro do município de Sorocaba, interior do estado de São Paulo. Os indivíduos foram convidados a fazer parte da pesquisa, sendo devidamente esclarecidos quanto à finalidade do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE) autorizando sua participação. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, sendo aprovado sob o número do parecer 2.831.088.
Após aplicação do questionário e a coleta de dados, as respostas dos entrevistados foram analisadas e os resultados foram ordenados no programa Microsoft Office Excel em planilhas, tabelas e gráficos.
RESULTADOS
Dos 100 indivíduos que constituíram o estudo, diferentes perfis biológicos e sociais foram observados, que estão apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 – Percentual do perfil social e biológico dos participantes do estudo
Foi verificado que a quantidade de participantes que conhecem os efeitos da maconha (Cannabis sativa), no total 60% disseram ter conhecimento sobre os efeitos produzidos pela planta no organismo humano e 40% afirmaram não conhecer seus efeitos. Os efeitos e suas respectivas porcentagens estão apresentados na Figura 1.
Figura 1 – Efeitos da maconha (Cannabis sativa): A) Percentual de participantes que conhecem os efeitos da planta. B) Os efeitos da maconha citados pelos participantes. Dados mostrados em porcentagem.
Em relação a quantidade de participantes que acreditam que a maconha (Cannabis sativa) é prejudicial à saúde, 63% disseram que sim, que a planta pode prejudicar a saúde do indivíduo, contraposto à 37%, que afirmaram que a maconha não é um agente prejudicial. Entre os efeitos prejudiciais da maconha, a dependência química foi o mais citado pelos participantes que consideram a planta nociva (Figura 2).
Figura 2 – A maconha como um agente prejudicial à saúde do indivíduo: A) Percentual de participantes que acreditam que a maconha (Cannabis sativa) é prejudicial à saúde. B) Efeitos da planta considerados prejudiciais. Dados mostrados em porcentagem.
Quanto a quantidade de indivíduos que já possuíam um conhecimento preliminar sobre a utilização da maconha (Cannabis sativa) para fins medicinais, apenas 11% nunca haviam lido ou ouvido falar sobre o assunto em questão, em contrapartida 89% afirmaram que já tinham um conhecimento prévio sobre o tema. Em relação ao conhecimento dos participantes que já haviam lido a respeito das patologias que podem ser tratadas com a maconha medicinal, 50% afirmaram que a planta pode ser usada no tratamento de doenças em geral, 18% acreditam que a epilepsia pode ser tratada com a utilização da Cannabis sativa, seguido de 10% que disseram ser pacientes quimioterápicos que podem ser tratados dessa forma, 10% afirmaram ter lido sobre a melhora na dor crônica, a doença de Parkinson foi mencionada por 7%, e 5% citaram outras disfunções que podem ser tratadas (Glaucoma, Esquizofrenia, Depressão e Doença de Alzheimer). (Figura 3)
Figura 3 – Conhecimento dos participantes referente à utilização da maconha (Cannabis sativa) para fins terapêuticos: A) Percentual de participantes que já haviam lido ou ouvido falar anteriormente sobre a Cannabis medicinal. B) Conhecimento das patologias que podem ser tratadas com o uso da planta. Dados mostrados em porcentagem.
Já em relação a ter familiaridade com quem fez ou ainda faz uso da maconha (Cannabis sativa) para fins medicinais, 97% dos participantes afirmaram não conhecer ninguém próximo que realizou o tratamento com a planta, apenas 3% responderam que sim à esta questão. Entre os 3% que afirmaram conhecer alguém que utilizou a Cannabis medicinal, 66% disseram que a patologia tratada com a planta era a epilepsia e o restante (33%) era a Síndrome de West (doença neurológica caracterizada por espasmos epiléticos recorrentes). Os 3% relataram a melhora significativa das patologias citadas nos pacientes. Em um dos casos o participante declarou que o tratamento do paciente precisou ser interrompido, já que a importação dos produtos à base de canabidiol tem um valor extremamente elevado. Por fim, outro participante também descreveu a utilização de produtos com o óleo de canabidiol em uma criança de 4 anos de idade próxima a ele, a criança foi diagnosticada com epilepsia e tinha aproximadamente 30 a 40 convulsões diárias, após o tratamento com a Cannabis medicinal as convulsões diminuiriam demasiadamente, chegando a ocorrer de 5 a 7 crises diárias. (Figura 4)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este caso demonstrou que a utilização de recursos tecnológicos como o microsonics é imprescindível nas diversas etapas do retratamento e também no tratamento endodôntico, como localização dos canais, remoção de material obturador remanescente, remoção do instrumento fraturado, além da ativação das soluções irrigadoras. Devido a isso, o tratamento conservador, com a manutenção do dente deve ser sempre priorizada e cada caso avaliado minuciosamente, utilizando protocolos embasados e técnicas bem executadas.
Figura 4 – Percentual de participantes que tem proximidade com quem fez ou ainda faz uso da maconha (Cannabis sativa) para fins medicinais e a patologia tratada com a planta. Dados mostrados em porcentagem.
O questionário também avaliou se os participantes do presente estudo são favoráveis ou desfavoráveis à utilização da maconha para fins medicinais. 72% afirmaram ser favoráveis, pois acreditam que inúmeros indivíduos seriam beneficiados com os efeitos terapêuticos presentes na planta. 6% dos participantes são desfavoráveis, pois acreditam que com o uso da planta para fins medicinais o consumo recreativo cresceria grandemente. 15% disseram ser contra, pois creem que com a utilização para fins terapêuticos aumentariam as chances da legalização da maconha para todos os fins. Por fim, 7% dos participantes alegaram ser contra, pois não tem confiança nos efeitos medicinais da planta e além disso, acreditam que são necessários mais estudos sobre o assunto em questão. (Figura 5)
Figura 5 – Percentual de participantes favoráveis e desfavoráveis a utilização da maconha (Cannabis sativa) para fins medicinais. Dados mostrados em porcentagem.
DISCUSSÃO
Os dados obtidos revelaram que o grupo de participantes favoráveis a utilização da Cannabis medicinal, é constituído em sua maior parte por indivíduos mais jovens, com idade entre 18 e 25 anos (87,5%), aqueles que possuem Ensino Superior Completo (77,5%), principalmente aqueles que atuam no campo de Biológicas (93%) e os que tem pais que também possuem Ensino Superior Completo (85%), além dos que conhecem os efeitos da planta e os que tinham um conhecimento prévio sobre a utilização da maconha para fins medicinais.
Os resultados também mostraram que o grupo de participantes desfavoráveis a utilização da planta para fins terapêuticos, é constituído em sua maioria por indivíduos com uma faixa etária média, entre 26 e 35 anos (43%), aqueles que possuem Ensino Médio Incompleto (56%) e os que tem pais que possuem Ensino Fundamental (36%), além de uma parcela considerável daqueles que acreditam que a planta é prejudicial à saúde do indivíduo.
Foi observado durante o estudo que a maioria dos participantes tem conhecimento dos efeitos produzidos pela maconha (60%), entre os efeitos citados encontram-se frequentemente o relaxamento, a sonolência e a falta de concentração. Esses resultados são semelhantes aos encontrados por Gontijo et al. (6) e Pernoncini e Oliveira (11) onde foi estabelecido que a planta apresenta um efeito tóxico capaz de afetar o comportamento, provocando tanto euforia, como relaxamento e sonolência em determinados indivíduos, podendo ocorrer até mesmo uma alteração na percepção do tempo. Porém, os resultados são divergentes dos encontrados por Ascenção, Lustosa e Silva (12) que declarou entre os efeitos da planta a taquicardia, hipertensão e despertares noturnos. Tais discrepâncias podem ter ocorrido pelo fato de os efeitos mencionados serem menos conhecidos e relatados.
A maioria dos participantes do estudo se referiu a Cannabis sativa como um agente prejudicial à saúde do indivíduo (63%), a dependência química e os danos cognitivos foram os efeitos prejudiciais mencionados repetidamente pelos participantes. Esses resultados são análogos aos encontrados por Pamplona (1) e Duarte (13) que relataram o prejuízo físico e social ao indivíduo, com grande potencial de causar a dependência química, além dos danos cognitivos (desconfiança, paranoia, alterações na percepção, atraso psicomotor e défices na aprendizagem e memória) ademais os danos respiratórios graves quando a maconha é fumada (inflamação das grandes vias áreas, sintomas de bronquite e alterações inflamatórias crônicas nas vias aéreas). Contudo, esses resultados são contrários aos encontrados por Lessa, Cavalcanti e Figueiredo (2) que relatou a melhora no tratamento realizado com a Cannabis sativa na perda de apetite em pacientes com vírus da imunodeficiência humana, sobre náuseas e vômitos em pacientes quimioterápicos, na dor da esclerose múltipla e no alivio na dor crônica.
Uma pequena parcela dos participantes nunca havia lido ou ouvido falar sobre a utilização da Cannabis medicinal no tratamento de diversas patologias (11%). Porém a grande maioria dos participantes (89%), já tinham um conhecimento prévio sobre o assunto em questão. Entre as patologias que podem ser tratadas com a planta, doenças em geral, pacientes quimioterápicos e epilepsia foram as disfunções comumente citadas pelos participantes do estudo, o que foi corroborado por outro estudo, o de Gontijo (6) que descreveu a utilização da planta em crises de epilepsia, na ansiedade, em doenças neurodegenerativas, na esclerose múltipla, na dor neuropática, entre outras patologias. Em contrapartida, os resultados são discordantes dos encontrados por Fortuna, Tiyo e Freitas (5) que relatou evidências científicas, onde a utilização da maconha por usuários adolescentes aumentou a possibilidade do desenvolvimento da esquizofrenia ou outras doenças mentais, quando ligada a outros fatores, como a herança genética ou o ambiente.
A maior parte dos participantes não tem familiaridade com que fez ou ainda faz uso da Cannabis sativa para fins medicinais (97%). Apenas 3% dos participantes tem parentesco com indivíduos que realizaram tratamento com a planta, onde a patologia tratada era a epilepsia e a síndrome de West. A melhora significativa foi relatada por todos, em um dos casos uma criança de 4 anos teve suas convulsões reduzidas no tratamento com a planta. Os resultados são similares com os obtidos por Carvalho (14) que descreveu os extratos com alto teor de canabidiol (CBD) eficazes na redução da frequência e severidade das convulsões, especialmente em crianças com tipos raros de epilepsia que são resistentes aos medicamentos convencionais. No entanto, os resultados são discrepantes dos encontrados por Vieira (3) que relatou sobre a necessidade da otimização dos estudos sobre a utilização da Cannabis medicinal, principalmente em relação ao mecanismo de ação, interações medicamentosas, efeitos adversos e dosagem.
A maior parte dos participantes demonstram ser favoráveis à utilização da planta, pois inúmeros indivíduos seriam beneficiados, além da confiança nos estudos realizados (72%), esse dado nos mostra que não estamos tão distantes da aceitação na população da legalização para fins medicinais, fato também demonstrado por Oliveira (15) que contou a história da família pioneira na utilização do composto presente na planta no Brasil, além de outras famílias que relataram a importação de produtos à base da Cannabis sativa ou que plantaram a maconha de maneira clandestina, relatando inúmeros benefícios principalmente em crianças com epilepsia, cuja patologia é na maioria das vezes resistente ao tratamento com medicamentos convencionais.
Além da divisão entre as muitas opiniões favoráveis e desfavoráveis, é observado grande demora na elaboração de políticas públicas de saúde para o acesso ao medicamento a base de cannabis, sendo necessário que muitos pacientes recorram a judicialização da saúde, comprometendo o orçamento público e um ciclo vicioso sem solução. O impacto no orçamento público, resultado pelo aumento da procura pelo medicamento, poderia ser minimizado com políticas públicas juntamente com o potencial brasileiro de se cultivar e produzir o remédio, beneficiando os pacientes, e promovendo crescimento industrial brasileiro (16).
Observa-se, a partir deste estudo acerca do conhecimento popular, embora que com uma pequena amostra, que é necessário abordar sobre o assunto com uma maior representatividade em meios de comunicação, tanto no entendimento dos malefícios como dos benefícios, fugindo do senso comum e mantendo o conhecimento científico.
CONCLUSÃO
No presente estudo, embora representado por uma pequena parcela da população no interior paulista, foi verificado um número considerável de participantes que ainda se opõe a aceitar a legalização da planta para fins terapêuticos, por se tratar, em sua maioria, de conhecimento popular sobre o assunto.
É importante enfatizar a necessidade da implementação de políticas públicas sólidas e regulamentação adequada para o uso da maconha medicinal, e deixar de existir o que se predomina na batalha entre o uso terapêutico vs dependência, muitas vezes regida apenas pelo senso comum. Também, a existência de diretrizes claras para a prescrição, acesso e controle de qualidade dos produtos à base de cannabis, bem como a garantia de que os pacientes tenham acesso seguro e legal ao tratamento adequado. Pontos como esses, trariam a segurança ao paciente, qualidade de vida e divulgação ampla da ciência.
Assim, deve ser mantida a esperança para que cresça cada vez mais a divulgação do conhecimento científico, de forma a atingir a população e que essa se prevaleça sobre o senso comum.
REFERÊNCIAS
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